Nada de Book Rosa!

Quantas vezes já se prostituiu?
A palavra é forte e não precisa nem de legenda.
Quantas vezes após o sexo se sentiu suja?! Ele não forçou a barra, você foi porque quis ir, mas lá no íntimo a vontade era dizer: Não! Ou se deixou levar pela pressão das amigas ou o pior de toda intimidade ir para cama pelo simples fato de não querer terminar a noite sozinha, forçando uma companhia que não te satisfaz mais.
Por mais cruel que as primeiras linhas desse texto aborde, isso infelizmente é muito mais comum do que se pensa!
Muitas contam entre um gole de cerveja e outro, num dia qualquer de relaxamento de seu fardo diário que já se sentiram prostitutas dos próprios parceiros. Fingiram! Torceram para que acabasse logo! Até mesmo que ficassem naqueles dias, só para ter um desculpa, para que o Não soasse mais honesto pelo "acaso" a própria vontade de dizer Não quero mais! Isso não está funcionando!
Foi com esse pensamento que conseguiu descobrir porque o prazer demorou muito na sua vida tão íntima. Havia estado com pessoas legais, que despertaram sua simpatia, atração, mas na hora, naquele momento não funcionava como explosão estrelar que a maioria dizia.
O que lhe faltava? Se perguntou muitas vezes! Por que insistia em ir até o fim? Quando no íntimo era mais uma tentativa infeliz, que não resultaria na busca almejada. Foi preciso se "sujar" algumas vezes antes de entender que era diferente. Ao contrário de sentir apenas a química, era preciso confiança, paixão. Sentir-e segura na relação era o passaporte. Apenas na reciprocidade sua fonte inesgotável de autoconhecimento se preenchia. Então promete-se conhecer-se mais e ser honesta consigo, dizem que isso tem dado certo. O sono é mais tranquilo e não se fecha mais tanto para as novas possibilidades, apenas se conhece o suficiente para dizer Sim, quando achar que pode ser relaxa o suficiente para isso. Mas voltando ao sério problema de não dizer Não, muitas já se acostumaram a essa busca sem sentido. Uma felicidade artificial, uma necessidade louca de estar com alguém para alimentar uma estatística amorosa de fachada e no fundo a solidão que nunca é preenchida. Se exercitar o autoconhecimento, pare de se vender. Você pode está no mercado sem real consciência disso, num processo continuo de autoflagelo, de pouco zelo consigo. Se seu corpo é asilo inviolável, só pode entrar com sua permissão. Se não é bom estar consigo mesma, com ninguém mais pode estar.

Comentários

Carol disse…
Forte e preciso.
BLACK444 disse…
Achei que tinha ido longe demais nesse post!! Que bom que gostou!!

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