Ei: Todo mundo já casou e você não quer também?!

A ideia é que não seja mais um texto repetitivo. Nem que dê voltas, muito menos seja o muro das lamentações.

Não é novidade discutir a guerra dos sexos. Mas admitir neste momento o quão é difícil ser sozinha. Não está se falando de solidão! Mas sim, a auto companhia para ir e vir. Sim! Poder sentar sozinha no bar, ir sozinha ao cinema, a praia, chegar desacompanhada tem um preço muito alto. Vive-se aparência e não se pode fazer de conta que não. tem sentido falta de ser vista, ser apreciada, ser cantada, sentir que aquele olhar de desejo é em sua direção. Todos já casaram e você não! Ou por opção ou por falta de sorte ou por ser seletiva ao extremo ou por não ter critério nenhum de escolha, você se encontra neste momento sozinha. Já leu! Já dançou! Já viajou! Já riu! Já chorou! Já encantou e desencantou! Já assistiu! Já se frustrou e frustou! Já brochou!

Sozinha, acompanhada de si mesmo, mas sem opção de novo, passou a analisar que sozinha poderia facilitar, mas parece que mais complicado fica quando encontra-se só! Todos os olhares não são receptivos, mas conjecturadores. O carinha vai demorar a juntar-se sentido intimidado caso esteja com muitas amigas? Ou porque automaticamente vai deduzir que é uma garota de programa por encontra-se apenas acompanhada de si mesma? Pois é! Por mais assustador que essa informação possa parecer, teve um encontro com essa realidade indiretamente certa vez. Relembrou o primeiro comentário preconceituoso que lhe marcou na condição de ser mulher:

Certa vez conheceu um rapaz, mas ela não sentiu afinidade! Conversaram por um tempo e ela pensou que pelo menos uma amizade poderia colher daquela noite. Fez tudo para não plantar expectativas e após o boa noite seguiram seus rumos e mantiveram contato, apesar da tentativa de além dele não alimentada por ela. Numa dessas conversas, ela disse que gostava de determinado bar da cidade, mas tinha receio porque tinha se tornado um ambiente de prostituição segundo o falatório das redondezas. Ele então perguntou: "Confundiram você como uma prostituta?" Ela veemente: "Não"! Ele: "Ah, desculpe! Mas pelas suas formas não seria difícil confundi-la"! Ela demorou muito tempo para dar uma resposta defensiva. Tinha sido pega de surpresa e ficou por muito tempo analisando: Quer dizer que se é "bunduda" "cintura fina" são características padrão de prostituição?! Amargurou-se um tempo por não ter pensamento rápido, por sempre esta desarmada em momentos assim. Passou a então a dar um peso muito maior ao encontrar-se na diversão estando sozinha. Ainda levará um tempo este nunca chegará a entender que resolvida com seu próprio eu é algo bom, e não ir na onda do: Ei todo mundo já casou e você não quer?! Ei nunca te vi namorando! Você é muito exigente, por isso estar sozinha! Baixe seu padrão! Estude menos: Homem não gosta de mulher inteligente! Você quer viver uma fantasia: Homem perfeito não existe (Ela nunca nem disse que tipo gostava... mas tudo bem...)