O Que Significo Para Você?

As vezes se sofre por antecipação. Ainda nada aconteceu, mas inevitavelmente, já se desgastou, imaginou e ansiosamente sofreu. Tudo isso é fruto da importância que se dá, ou até mesmo que tipo de maturidade emocional se tem para lidar com as inúmeras situações comuns da vida. Que tipo de Importância, aquela pessoa, ou aquele problema definitivamente tem para você? As vezes se coloca pessoas ou problemas num topo mental que não era preciso e isso faz com que coisas mais necessárias sejam menos cuidadas. Não precisa se fazer um estudo profundo sobre isso, basta se observar. Que tipo de pessoa você tem sido com você mesmo? Essa é a pergunta que responde a frase: Tudo é a importância que você dá! Sim! Nem sempre a vida é como  frase clichê do Pequeno Príncipe: Tu és responsável pelo o que cativas. A vida não abre as possibilidades iguais. Tem que ser muito cruel as vezes, para se ter o lugar ao sol. Que tipos de recursos se utilizará? Quais valores serão e se serão aniquilados, tudo dependerá da importância que se dá. Primeiro, o maior conflito que pousa nas conquistas está em vencer o maior inimigo que insiste em morar consigo que é a insegurança, a insistência em dizer que não dará certo! Que não é possível! Que nunca irá conseguir! A dor de se comparar as conquistas do outro fazem com que se frustrem. Pensar no que o outro tem, porque ele conseguiu e você ainda não, infelizmente não te levará a nenhum lugar além da amargura. Sim! Sentimos inveja! Talvez não a inveja destruidora, aquela que consome os dias e o pensamento, aquela que arquiteta a forma de derrubar, de passar o outro para traz, mas não se pode negar que o sucesso incomoda, seja na sua fase ou na do outro pode ser difícil de lidar.E quem disse que você não tem suas conquistas? Onde está escrito que você é um fracasso? Mais uma vez pergunta: Que tipo de importância você da a si mesmo? Talvez você venha sendo infiel com consigo mesmo. Você se trai sempre, quando deixa de se acreditar, quando não se valoriza suficiente, seja no campo profissional, emocional ou entre familiares e amigos. Pode ser que tenha canalizado energia demais em receber migalhas de atenção de quem não enxerga em você a mesma importância que você merece. Muitas vezes insiste em amizades, trabalhos, amores onde a oferta parte apenas de você. Sem reciprocidade, não há comunhão. Quando se oferta, se quer de volta, todos são: Sentimento Bumerangue! Então analise bem que tipo de amigo, marido, colega você tem sido? Aquele que oferta? Aquela que recebe a oferta? Se você é o que oferta, observe o que tem recebido? Reciprocidade na medida? Que independe de estarem juntos todos os dias? Ou migalhas? Que a mínima atenção tem sido encarada como algo grandioso, quando lá no fundo você hã muito tempo já percebeu que não é?! Se você não oferta migalha, porque tem que receber? Tudo é proporcionalidade! Foi com lágrimas nos olhos que percebeu que muito se negligenciou os próprios sentimentos. E Implorou por atenção que não era dedicada. Admitir isso foi mais difícil do que tomar a decisão de parar! Não insistir! Deixar correr o curso natural! Tomar outras rotas! Quando não fez mais questão de ficar por perto, quando não telefonou mais, percebeu que podia ser feliz do mesmo jeito, que já não fazia falta há um certo tempo, que tudo aquilo era realmente a importância que se dava.