Capitulo I: Vivendo o luto
Prezada
Nesse lance louco chamado viver! Uma das coisas que se deve observar é que há tempo para tudo. Tempo para plantar e consequentemente tempo para colher. O grande problema ao meu ver, é que não existe paciência para o tempo. Dois elementos tão importantes no caminhar. É preciso ser paciente para ver. Dentro de um relacionamento, as pessoas caminham justamente para o imediatismo: Quero amar agora, me apaixonar agora e que ele/ela retribua agora. Mas palavras bem ensaiadas não dançam uniforme na vida real. Então tirando a capa da boa moça, o que é comum se fazer após o chute? Cair na farra: Vamos dançar e curtir. Ótimo! Nada de ficar em casa revendo fotos e roendo as unhas. Mas la no íntimo, está mesmo afim de fazer isso? Ou é a necessidade de prestar contas dos seus atos? Sim, nessa fase existe uma necessidade assustadora de ser "feliz", de estar "super bem". Após as redes sociais, todo mundo virou chique em lavar a roupa suja: Quanto mais publicações melhor. Já era esse lance de discussões ao vivo, dedo em riste na face do outro. A "vibe" é ofender virtual. Ao vivo todos acabam tomando a mesma cerveja, na mesma mesa de bar sem comentar o assunto, mas o dedinhos, causam câimbra de tanto teclar.Então me marque o que puder em todas as fotos, eu quero a esbornia do pote de ouro. Ninguém vive o luto, afinal nem da tempo de sofrer, o mundo está tão cheio de opções para ser feliz que esse negócio de chorar é antiquado, de pesar as nossas ações é perda de tempo. Então vamos substituindo... Particularmente acho bárbaro que tem essa capacidade de superação imediatada. Não se assuste, eu não quero criar um diário depressivo, lembra que meu objetivo é te fazer rir?Pois é.. Então para quem ta na moda nas redes sociais, eu desejo muito gás para continuar sendo "feliz", mas feliz mesmo! Não essa baboseira de fingir... de após post publicado,procurar saber se ele/ela curtiu, se ele/ela viu, se ele/ela comentou.
Comentários