Quem não paquera, é paquerado!
História 1
Era um Domingo,fazia sol, ela estava sozinha e viu que precisava tomar uma cerveja. O bar era agradável com a maré em frente, o vento batia que era uma delícia! Então o Garçom veio ao seu encontro:
Ele: Boa tarde! O que vai querer?
Ela: Boa tarde! Uma cerveja (enquanto folheava o menu)
A cerveja chegou e ele resolveu esticar papo: Vem sempre pro aqui? Ela educadamente respondeu: Não!Na segunda cerveja , resolveu pedir um petisco, que foi prontamente atendido. Na terceira cerveja, junto com o pedido ele deu a tacada: Você mora aqui mesmo? Ela achou estranho mas respondeu: Não! Não satisfeito ainda insistiu: Mas vai embora hoje mesmo? Ela sem graça: Sim, vou! Então ele já completamente íntimo: Poxa Gata! É uma pena! Se você ficasse mais dias, poderíamos dar uma esticada, eu só fico aqui até as 20:00, mas poderíamos deixar numa próxima não é?! Ela perplexa entre risos com a cara de pau do sujeito completou quase sem som; É... e ficou pensando (Qual foi a parte do diálogo entre pedir cerveja e um petisco deu vazão a um encontro?!)
História 2
Estava na capital! A viagem tinha sido super cansativa e todas as vezes que estava na cidade e precisava pegar um ônibus, sempre se atrapalhava. Após pedir informações com respostas confusas, finalmente acertou e seguiu o seu rumo. Para sentir confiança, resolveu esticar um papo com o cobrador, e este foi super gente fina com ela que já estava descabelada e com enorme mala. Enquanto ele dizia os principais pontos e ela ia se recordando da viagem anterior, ele escrevia num pedaço de papel. Ao chegar no seu destino, ela agradeceu o apoio e recebeu um aperto rápido de mão dele que continha o bendito pedaço de papel que tanto escrevia. Totalmente sem jeito, ela desceu do ônibus, sem olhar para traz e encarar o sujeito, apenas ao dobrar a esquina, abriu o bilhete: "Te achei gata, meu telefone é xxxx, me liga a noite, Ass: Fulano". Risos infinitos e papel jogado no lixo!!
História 3
Festa do Bomfim!
Sol escaldante, toda de branco como diz a tradição, já tinha saído tarde e não acompanhou o percurso inicial. Misturada clandestinamente no bloco Filhos de Gandhy, foi seguindo o trio com as músicas mais tradicionais até Clara Nunes. Foliões animadíssimos e a cerveja insuportavelmente quente, mas tomando todas que apareciam. As baianas com seus enormes jarros com água perfumada , rodavam e beijam na mesma intensidade, e lá estava ela cercada nesse clima de amor religioso, testemunhando a maior manifestação popular já vista. A verdadeira Babel: grupos políticos, GLBT, crianças, idosos, catolicismo e orixás. O sol queimava e quanto mais se caminhava, mais distante a igreja ficava, ao passar em frente ao Hospital Irmã Dulce, pediu-se silêncio em respeito aos moribundos e estes dançavam nas suas alas e se esqueceram que estavam doentes. Nessa loucura, um Gandhy com idade para ser seu avô, animado com seu agogô lançou seu olhar em direção a ela e deixou o xaveco: Você é muito bonita! Ela: Suada, cansada e com medo, deu risada sorrateira e saiu imediatamente do campo de visão do sujeito e não adiantou, porque ele continuou a lançar piscadelas, sorrisos e o agogô tocava mais estridente, a ela coube fazer de conta que aquilo era aspecto cultural do evento.
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